Outubro Rosa: Exames preventivos e diagnóstico precoce aumentam as chances de cura do câncer de mama
Na maior parte dos casos o câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, o que aumenta consideravelmente as chances de cura.
Para tanto é preciso que as mulheres fiquem atentas. É importante que todas conheçam seus corpos e façam o autoexame de suas mamas.
É fundamental estar atenta aos sinais e procurar seu médico imediatamente se detectar: caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; saída espontânea de líquido dos mamilos.
A recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas de câncer de mama) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
Mulheres com risco elevado para câncer de mama (como por exemplo, histórico familiar de câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau – mãe ou irmã – foram acometidas antes dos 50 anos de idade) devem conversar com o seu médico para avaliação do risco e decisão da conduta a ser adotada.
Não existe uma causa única para o câncer de mama, que é mais comum em mulheres (apenas 1% dos casos são diagnosticados em homens) e tem na idade um dos mais importantes fatores de risco para a doença.
Quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos.
O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde entre 5% a 10% do total de casos da doença.
Prevenção e Tratamento
Embora a prevenção do câncer de mama não seja totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença, porém existem vários cuidados, relacionados a qualidade de vida, que podem ser tomados.
O Instituto Nacional de Câncer estima que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física; alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; e amamentar.
Estima-se que, por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequados, é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama no Brasil.
Também é importante abandonar o tabagismo, ele é responsável por cerca de 30% das mortes por câncer. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas.
O tipo de tratamento varia de acordo com a análise do quadro. As opções mais comuns envolvem cirurgia, quimioterapia e radioterapia
Fontes – Sites: Instituto Nacional de Câncer; Associação Brasileira de Portadores de Câncer; e Instituto Oncoguia