Desintometria com tecnologia e controle de qualidade
As últimas novidades em relação ao diagnóstico através da densitometria óssea, são com relação aos critérios técnicos e controle de qualidade, que estão mais relacionados à atualização dos programas utilizados pelas clínicas, e aos profissionais que realizam este exame.
Existem alguns aparelhos que utilizam o ultrassom e outros que realizam a análise morfológica do osso, entretanto estes métodos ainda necessitam de validação.
De acordo com o ISCD (International Society for Clinical Densitometry) o exame de densitometria óssea é recomendado para: mulheres com mais de 65 anos; mulheres na pós-menopausa abaixo de 65 anos e com fatores de risco; homens com mais de 70 anos, adultos com fraturas sem causa aparente; adultos com doenças ou em uso de medicações que favoreçam a perda de massa óssea.
O exame é eficaz para avaliar a densidade mineral óssea, auxiliando no diagnóstico da osteoporose. É o método preconizado pela Organização Mundial da Saúde quando o assunto é osteoporose. Os objetivos da avaliação de pacientes com risco de desenvolver o problema são diagnosticar a doença com base na avaliação da massa óssea, estabelecer os riscos de fratura e tomar decisões sobre a necessidade de uma terapia.
Em geral não há necessidade de preparo prévio no momento de realizar o exame, exceto os pacientes que tenham feito radiografia contrastada com bário, que devem aguardar pelo menos 10 dias, para que não ocorram artefatos na realização do exame.
Para crianças e jovens o exame é indicado quando os mesmos fazem uso crônico de medicações como, por exemplo, corticosteróides, que levam a perda de massa óssea. O diagnóstico de osteoporose em crianças não deve ser feito apenas com base na densitometria, e sim associado ao exame clínico e laboratorial.